Enquanto eu respirava para entrar pensei em tudo e em todos, isso quase me fez desisitir, mas eu estava lá para isso e não ia voltar atráz.
Fui andando mata a dentro, quando uma voz disse:
- Não
Olhei em volta e não vi nada, quando voltei a andar a voz novamente disse:
- Não, volte, não entre.
Fiquei com medo, mas continuei andando... Quando ouvi um barulho atráz de mim, me virei e vi ele.
- Perdeu amor na vida, foi?
Isso me soou engraçado, me segurei para não rir. Não consegui vê-lo direito, o reconheci pelos olhos, que mesmo estando anoite e escuro brilhavam como o sol. O olhei e disse:
-Tenho perguntas e quero respostas.
-Por que voltou? Você é suicida? Não percebe que esse mundo não é para humanos frágeis?
- Humanos frágeis?, rá, de corpo até pode ser, mas de espirito já vi que sou menos que você! E além disso quem está aqui para fazer perguntas sou eu!.
- Ok, então pergunte logo e vá embora, não estou afim de interrar ninguém hoje.
Sua frieza me assustou um pouco, mas não iria fraquejar.
- Quem é você? De onde vem? O que você é?
- Sou Aquirez, venho da mata, e sou...
- É o que?
- Sou meio lobo, parente do Rex Siberiano. Agora já pode ir.
- Não mesmo, não terminei ainda.
Deu para perceber sua expressão de desdém e sussurrou:
- Humanos
- Vou fingir que não ouvi isso.
O encarei e observei seu corpo, ele era um homem mais era meio animal e tinha pêlos brancos, por isso o vi tão branco ontem.
- Você é tão estranho.
- O que você queria? Você é humana, tudo o que é diferente de você é estranho, e além disso você se acha muito normal não é?
- Nossa, como você é educado cachorrinho.
- O que é, vai começar a me provocar?
- Não querido.
E então começei a andar pela mata.
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